
A guerra invisível
Efésios 6:10-12 – “Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.”
O mundo que conhecemos não é apenas feito de matéria e circunstâncias visíveis. Por trás da rotina diária, das escolhas que fazemos e das influências que nos cercam, há uma guerra silenciosa, mas feroz. Uma batalha espiritual que se intensifica a cada dia, envolvendo não apenas forças malignas que operam nas sombras, mas também a própria inclinação natural do ser humano para o erro, o pecado e a autossuficiência.
Nunca estivemos tão imersos em uma era onde o mal se disfarça de liberdade, onde a verdade é distorcida e onde a alma humana é arrastada para longe de Deus sem sequer perceber.
As distrações da modernidade, os prazeres efêmeros e as ideologias que exaltam o “eu” acima de tudo são apenas algumas das armas que essa guerra utiliza para enfraquecer o espírito e afastar o homem de sua verdadeira essência.
Muitos vivem como se essa guerra não existisse, os sinais estão por toda parte. O aumento do caos, do desespero, da frieza espiritual e do relativismo moral confirmam que a batalha não só é real, como está mais intensa do que nunca.
A fuga do conhecimento da Palavra de Deus tem gerado um caos nos relacionamentos interpessoais, familiares e sociais. O individualismo moderno, baseado no “eu acho” em vez do “o que Deus diz”, tem minado os princípios divinos que sustentam lares saudáveis e relacionamentos equilibrados.
O mundo rejeita essa ordem divina, promovendo uma cultura de individualismo, onde cada um busca o que é melhor para si, em vez de buscar o que fortalece o relacionamento. Isso resulta em divórcios, traições e famílias desestruturadas.
A sociedade incentiva um estilo de vida de prazeres momentâneos, enquanto a Bíblia nos ensina a buscar santidade. O conceito de pureza sexual, por exemplo, é ridicularizado, e a ideia de compromisso e casamento é substituída por relações passageiras e vazias.
O afastamento da verdade bíblica tem causado uma destruição silenciosa nos relacionamentos, nos lares e na sociedade. Quando o “eu acho” substitui “o que Deus diz”, colhemos o fruto da desordem e do sofrimento.
Josué 24:15 – “Escolhei hoje a quem sirvais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”
A solução para restaurar famílias, casamentos e relacionamentos é simples, mas exige esforço: voltar à Palavra de Deus. Só assim poderemos viver relacionamentos saudáveis e espiritualmente fortes.
A pergunta é: estamos dispostos a deixar de lado nossas próprias vontades para seguir os princípios de Deus?
Samuel Novais